segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ponto de Mutação...

Modelo feito baseado no filme ponto de mutação que tem como ênfase as visões holística e mecanicista.
Resumo do filme: O filme aborda um diálogo de três pessoas que embora tenham estilos de vida e pensamentos diferentes, são abertos as novas idéias. O diálogo dos personagens acontece em um castelo medieval na França. Essas pessoas são americanas e fazem parte de núcleos sociais diferentes. O 1º ator é um senador e ex-candidato a presidência da república (político). Ele se sente desmotivado com a política, argumentando não ter discurso próprio, tendo que repetir os discursos que seus acessores escrevem e dizem o que as pessoas querem ouvir. O 2º é um professor de literatura e escritor (poeta) que se sente na crise da meia idade. Ele veio para França para fugir da competividade das grandes cidades. A 3ª é uma cientista especialista em Física que vive uma crise existencial ao ver a intenção do uso militar em sua pesquisa. O político frustado com a visão de política dos EUA, liga para o antigo amigo (poeta) que mora na França e seu amigo acaba lhe oferecendo estadia, a fim de fazê-lo esquecer um pouco da sua rotina. Ao chegar à França os dois vão visitar um castelo medieval. Lá eles encontram a cientista em uma sala onde se encontra um imenso relógio antigo, que se torna o ponto inicial de toda discussão. A cientista é convidada a entrar na conversa que o poeta e o político estão tendo sobre o relógio. Logo que ela entra na conversa faz uma dura crítica sobre a maneira cartesiana que os políticos de modo geral vêem a natureza. Ela afirma que os políticos descrevem a natureza assim como Descartes descrevia, como um relógio onde é possível reduzirao monte de peças onde analisado cada parte é possível entender o todo. Ela critica dizendo que essa idéia é antiga e ultrapassada e que devemos mudar essa visão de mundo. O mundo tem que ser visto como um todo através das relações existentes entre cada objeto que compôem a natureza e que fazemos parte dessas relações. A cientista afirma também que se devem abrir os horizontes para modelos sistêmicos, escapando do conforto dos processos, onde temos o controle, mas muitas vezes não a compreensão. Não se pode olhar separadamente os problemas globais e tentar entender e resolvê-los também separadamente. Devem-se entender as conexões para depois resolver os problemas. Com isso se consegue pensar em um mundo com crescimento sustentável e com melhores condições para todos. O político discute e até aceita algumas idéias da cientista, mas a grande a grande questão que ele aponta é: como concretizar essa idéias na política, como fazer com que as pessoas (os eleitores) consigam entender. A resposta da cientista é simples: mudando nossa maneira de ver o mundo. Nessa resposta se consegue perceber a transversalidade da educação ambiental e a importância de ser discutido em redes de ensino interdisciplinarmente, sendo trabalhada como uma grande teia ligadaa diferentes disciplinas, a fim de analisar um fenômeno.

Fonte: www.cienciamao.if.usp.br (acessado em 02/09/2009)


Monique Mackeylle